Alimentação 18Nov

Tudo o que precisas de saber sobre o jejum intermitente


O jejum intermitente é uma das dietas do momento, mas será que é o regime alimentar para ti? Antes de considerares segui-lo, descobre tudo sobre esta tendência alimentar.


O que é o jejum intermitente?

Por jejum, entende-se o período em que privamos o organismo da ingestão de alimentos. O jejum intermitente intercala períodos de jejum com períodos de alimentação.

O jejum intermitente pode ser feito das seguintes formas:
  • Em dias alternados (um dia a jejuar e outro a comer normalmente e assim sucessivamente durante um período);
  • Comer apenas durante oito horas num dia e jejuar nas restantes 16 horas (o chamado jejum 16/8);
  • Jejuar – ou a reduzir em 500 calorias o total diário – durante dois dias seguidos, mantendo a alimentação normal nos restantes cinco (o chamado jejum 5:2).


Potenciais benefícios do jejum intermitente

  • Melhora o funcionamento das células;
  • Ajuda na perda de peso e da massa gorda;
  • Diminui a pressão arterial, os índices de gordura no sangue e ajuda a desacelerar a frequência cardíaca em períodos de descanso;
  • Tem um efeito desintoxicante e é um aliado contra várias doenças crónicas (cancro, diabetes tipo 2, obesidade) e contra doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson);
  • Redução de fatores inflamatórios;
  • Aumenta a longevidade.


Desvantagens do jejum intermitente

  • Fome;
  • Alteração de humor, como por exemplo, maior irritabilidade;
  • Pode contribuir para transtornos alimentares e criar uma obsessão não saudável com os alimentos;
  • Dores de cabeça e/ou tonturas;
  • Dificuldade em manter a concentração;
  • Possível perda de massa muscular;
  • Alterações de outras patologias e na absorção de medicamentos pelo corpo.


A ter em conta antes de começares a praticar jejum intermitente

  • Existem muito poucos estudos a longo prazo sobre a prática do jejum intermitente e a grande maioria são elaborados com recurso a animais de laboratório, com um metabolismo muito diferente do dos humanos;
  • Para haver perda de peso há que ter em atenção os alimentos ingeridos após o jejum: a quantidade de energia ingerida tem de ser inferior àquela que o corpo gasta;
  • Pode ser arriscado para: hipertensos, diabéticos dependentes de insulina, pessoas que fizeram cirurgia bariátrica, pessoas com distúrbios alimentares, grávidas, lactantes, crianças, adolescentes e idosos;
  • É preciso ter uma elevada dose de motivação e compromisso para alterar a alimentação de forma tão significativa como deixar de comer durante grande parte do dia;
  • Antes de seguires esta estratégia, procura um médico ou nutricionista para teres um melhor acompanhamento.


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