Motivação 07Abr

Erros Motivacionais Mais Comuns ao Iniciar um Plano Alimentar

Parabéns por esta nova fase! Este é o ponto fulcral na nova fase em que vai entrar: a decisão consciente e motivada. Com a consciência de que não se sente bem e que precisa fazer alterações, surge aquele pico motivacional em que nada lhe parece impossível. Perfeito! Porém, são vários os erros motivacionais ao iniciar um plano alimentar.

Nesta fase inicial, a sua mente é a sua melhor amiga ou a sua maior inimiga. O auto-discurso positivo é essencial para manter a motivação. No entanto, o auto-discurso negativo pode ser eficaz a destruí-la. Por isso, se notar que começa a dizer a si mesmo alguma das frases seguintes, cuidado…

Erros Motivacionais Mais Comuns ao Iniciar um Plano Alimentar

1)  “Eu já sei o que fazer, consigo fazer sozinho.”

Como sabe o que fazer? A informação é credível? Até pode ser… Mas vai conseguir auto motivar-se durante todo o processo? Fazer alterações alimentares sozinho (assumindo que está a fazê-las corretamente) é um processo a médio/longo prazo. Exige aquela força de vontade inicial, mas acima de tudo uma motivação constante e prolongada. E nem sempre quem lhe é mais próximo é capaz de o ajudar nesse ponto.

Assim, considere procurar um profissional que lhe poderá personalizar o processo, dar-lhe estratégias para o ajudar e, acima de tudo, ser um parceiro no seu processo. Ajuda-o a não perder o seu objetivo de vista e estabelecem um compromisso formal juntos e têm uma meta para atingir. O compromisso com alguém é das melhores armas para manter a motivação. Quando resolve fazer tudo sozinho, quem o vai impedir de vacilar ou mesmo desistir?

2) “Os outros não têm de fazer sacrifícios como eu.” Ou “O melhor é fazer refeições só para mim”

É comum este pensamento, especialmente se existem crianças em casa. Iniciar um plano alimentar saudável implica deixar alguns hábitos prejudiciais e alguns alimentos menos saudáveis. Mas se formos bem a pensar, esses hábitos e alimentos são bons para alguém? Não! Ninguém precisa de excesso de gordura ou açúcar. Não se esqueça que a diabetes, as doenças cardiovasculares, entre outras, podem ser mais prevalentes em determinadas situações, mas, na verdade, não escolhem peso nem idade. E é nesta altura que surge a clássica frase portuguesa: “coitadinha da criança…é só um miminho”. Os mimos alimentares para serem mimos devem ser pouco frequentes. De outro modo, tornam-se apenas um alimento como outro qualquer.

Para a maioria das pessoas, ao ter disponível em casa, torna-se difícil resistir, seja em que idade for. Por isso, pergunte a quem o acompanha ou investigue bem que confeções pode utilizar e como fazer. Mas faça o mesmo para todos! Depois, estipule aquela refeição, aquele momento especial em que não pensa em restrições, coma fora de casa ou faça uma porção que dê apenas para aquele momento e desfrute sem culpas!

3) “É só hoje…”

Este pensamento não é necessariamente um erro. Se conseguir que seja, realmente, só hoje. Só se torna um problema quando o  “só hoje” acontece com mais frequência do que deve.  O que muitas vezes acontece é que a pessoa vê os seus erros de forma isolada. Explicando melhor: o chocolate que comeu na 3ªf, o almoço de negócios na quinta-feira e o petisco com os amigos no sábado. Foi apenas 1 chocolate… 1 almoço fora… 1 petisco… Não. Foram 3 situações que saíram do que era suposto, naquela semana. A tendência é desculparmo-nos a nós mesmos, utilizando este pensamento isolado e não generalizado. Se nota que tem tendência para tal, aponte estes momentos na sua agenda, com uma caneta colorida. Deste modo, conseguirá realmente controlar a situação ou, pelo menos, ter noção da mesma e compreender porque não está a conseguir obter os resultados que esperava.

4) “Não fui eu que combinei…”

Este pensamento é o que necessita de maior gestão mental da sua parte. É verdade que muitas vezes acaba por fazer um erro alimentar que não tinha a intenção de fazer. Mas pense nisto como se fosse a sua carteira. Tem um orçamento semanal, teve uma emergência e gastou a parte desse dinheiro que tinha para um extra, mas resta-lhe dinheiro para a sua vida normal do resto da semana. Vai levantar mais dinheiro para mais extras? Não! Deixa esse luxo para a semana que vem.

Pois é, é o mesmo com a alimentação. Se se sentiu pressionado a fazer uma refeição que não é a ideal e se decidiu ir, o resto da semana terá de ser impecável para não lograr a sua decisão inicial de fazer o plano alimentar correto. Talvez gostasse ou preferisse comer outro tipo de refeição, talvez no fim-de-semana, mas tem de arcar com a consequência de decidir ir naquela vez, mesmo que essa decisão tenha sido quase “obrigada”.

5) “O pior é manter”

Desengane-se. O pior é alterar, ou seja, é aquele momento inicial em que deixa os seus hábitos, o seu conforto e decide mudar a sua alimentação, mudar a sua vida. Para manter os resultados só tem de continuar motivado e focado. Não pode é pensar que manter é voltar a hábitos antigos, pois foram os hábitos antigos que provocaram a necessidade de mudança! Manter é apenas mental. Já tem os conhecimentos, tem as rotinas, tem os novos hábitos, logo, só tem de se focar nos benefícios que lhe trouxe a alteração que fez, naquilo de bom que ganhou e vai ver que manter é muito mais fácil do que pensava.

Se der por si a dizer estas frases a si mesmo, pense logo de seguida em como as contrariar, com um auto-discurso positivo e motivante. Afinal, quem é que manda?



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