Saúde 15Out

Composição corporal: ver além do IMC


O índice de massa corporal (IMC) é um dos métodos mais utilizados para avaliar a forma física, usando as medidas do peso e da altura. No entanto, a ciência e os profissionais de saúde já perceberam que pessoas com o mesmo peso e altura podem ter biótipos e fatores de risco diferentes, o que levou à criação do conceito de composição corporal.
 

O que é composição corporal?

Saber a composição corporal significa sabermos de que é feito o nosso corpo. Basicamente, todos nós temos gordura, água, ossos e músculos, mas em quantidades diferentes e de acordo com a alimentação e atividade física de cada um.

Como os músculos são muito mais densos e pesados do que a gordura, um homem de 100 kg com mais de 80% de massa magra apresenta um biótipo magro enquanto um homem de 100 kg com cerca de 70% de massa magra será considerado acima do peso. Assim, quem pratica exercício físico terá uma quantidade maior de massa magra e pessoas jovens terão uma quantidade maior de água e ossos mais pesados, por exemplo.
 

O IMC consegue avaliar a composição corporal?

Como o IMC baseia-se apenas nas medidas de altura e peso, acaba por não ser suficiente para sabermos se o nosso peso corresponde a grandes quantidades de massa magra ou massa gorda.
 

Como pode ser avaliada a composição corporal?

Existem diversos métodos para ajudar na avaliação da composição corporal: medição da circunferência abdominal, cálculo da relação cintura-quadril, medição de pregas cutâneas e bioimpedância.
 

Porque é importante saber a composição corporal?

O peso não é um bom parâmetro para acompanhar a condição física, já que alterações na quantidade de massa magra também alteram esse valor. Dietas que provocam a perda rápida de peso costumam gerar a perda de massa magra, o que não faz bem à saúde. Assim, acompanhar a composição corporal ajuda no planeamento da atividade física e na avaliação de resultados, garantindo uma melhor condição física.

 

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